Policiais Militares do DF analisarão proposta na segunda-feira (André Gustavo Stumpf)
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2014 às 10h44.
Brasília - O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, propôs reajustar benefícios de policiais militares e bombeiros, após reunião com representantes das categorias na Casa de Governo, que começou na noite de ontem (14) e se estendeu até a madrugada de hoje (15). Segundo nota divulgada pelo governo, os acréscimos sobre o auxílio-alimentação e auxílio-moradia chegam a 22%.
É previsto um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação em julho deste ano, que passará de R$ 650 para R$ 850. Já o reajuste sobre o auxílio-moradia será aplicado ao longo de três anos a partir de setembro. O valor dos acréscimos depende da tabela remuneratória das corporações. Segundo o governo do DF, o menor reajuste será R$ 365 e o maior, R$ 1,2 mil por ano. “Com isso, o teto desse auxílio, que não era reajustado desde 2002, pode chegar a R$ 3,6 mil até 2016”, diz o comunicado.
Segundo o sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF), a proposta está sendo debatida pelas corporações neste fim de semana e será colocada em votação em assembleia na segunda-feira (17), às 9h, em frente ao Palácio do Buriti. “Contempla [as reivindicaões] na faixa de 70%. Estamos vendo com muito carinho. Mas quem vai decidir são os policiais e os bombeiros”, disse.
Na nota do governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz informa que a proposta é resultado de “grande esforço” para alocação de recursos e “corrige várias distorções”. O governador tenta solucionar uma crise na segurança local. Houve aumento dos registros de violência desde que a Polícia Militar do DF entrou em operação padrão. Caso a proposta seja aceita, os reajustes serão oficializados por meio de decreto.
Além do governador e das entidades representantes das corporações, o encontro incluiu o vice-governador, Tadeu Filippelli; os comandantes-gerais da Polícia Militar, Anderson de Moura, e do Corpo de Bombeiros, Júlio César dos Santos; o chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão, e os secretários de Segurança Pública, Sandro Avelar; de Administração Pública, Wilmar Lacerda, e de Governo, Gustavo Ponce.