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Governo diz que obras do São Francisco têm ritmo adequado

Em outubro, o governo fez o primeiro teste de bombeamento de água em uma das estações da transposição

Trabalhador dentro do túnel Cuncas I, que irá ligar o rio São Francisco com um dos canais no projeto de transposição (Ueslei Marcelino/Reuters)

Trabalhador dentro do túnel Cuncas I, que irá ligar o rio São Francisco com um dos canais no projeto de transposição (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 14h14.

Brasília - A transposição do Rio São Francisco, maior obra de infraestrutura hídrica do país, iniciada em 2006, tem andamento considerado adequado pelo governo, segundo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado hoje (11).

No balanço, o andamento das obras do programa pode ser classificado das seguintes formas: concluído, adequado, em atenção e preocupante.

O Eixo Leste da obra tem previsão de conclusão em dezembro de 2015. Entre 2011 e 2014, período do chamado PAC 2, essa parte do empreendimento recebeu investimentos de R$ 969 milhões e chegou a 67% de execução das obras.

Já o Eixo Norte teve 68% das obras executadas até outubro e deve chegar a 70% até o fim deste mês. No PAC 2, o Eixo Norte recebeu R$ 3,2 bilhões em investimentos.

Em outubro, o governo fez o primeiro teste de bombeamento de água em uma das estações da transposição. A meta, de acordo com o balanço, é que ainda em 2014 esse trecho esteja em pré-operação para entrar em operação comercial em seguida.

Além da transposição do São Francisco, o balanço do governo destaca outras obras de infraestrutura hídrica, como o Eixão das Águas – que teve o Trecho 5 concluído em março deste ano –, e a construção de 238 sistemas simplificados de abastecimento de água e 95 poços para que Alagoas, a Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe enfrentem os efeitos da seca de forma imediata.

No mesmo eixo das obras hídricas, o governo apresenta os resultados dos investimentos no acesso à energia elétrica. Nos quatro anos do PAC 2, de acordo com o balanço, 2 milhões de pessoas que vivem no campo, em assentamentos da reforma agrária, aldeias indígenas e comunidades quilombolas foram beneficiadas com as 538 mil novas ligações de energia elétrica. O total corresponde a 75% da meta para o período, de chegar a 716 mil novas ligações no Programa Luz para Todos.

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