Brasil

Governo divulga nova lista suja do trabalho escravo

Foram incluídos os nomes de 108 novos empregadores e voltaram à lista outros dois nomes, em razão de determinação judicial


	Mão submetido a trabalho escravo: cadastro tem 579 nomes de empregadores flagrados na prática de submeter trabalhadores a condições análogas à de escravo
 (Janduari Simões/Reprodução)

Mão submetido a trabalho escravo: cadastro tem 579 nomes de empregadores flagrados na prática de submeter trabalhadores a condições análogas à de escravo (Janduari Simões/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 21h23.

Brasília - A atualização semestral da lista de empregadores envolvidos em trabalho escravo foi divulgada nesta segunda-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foram incluídos os nomes de 108 novos empregadores e voltaram à lista outros dois nomes, em razão de determinação judicial. Nesta nova versão, foram excluídos 17 empregadores em decorrência do cumprimento dos requisitos administrativos.

O cadastro tem, atualmente, 579 nomes de empregadores flagrados na prática de submeter trabalhadores a condições análogas à de escravo, sejam pessoas físicas ou jurídicas, cita o MTE. Desse total, o Estado do Pará apresenta o maior número de empregadores inscritos na lista, totalizando 26,08%, seguido por Mato Grosso (com 11,23%), Goiás (com 8,46%) e Minas Gerais (com 8,12%).

A lista está disponível para consulta na internet, no site do MTE. A verificação do nome do empregador na lista se dá por intermédio da simples consulta, por ordem alfabética. O MTE não emite qualquer tipo de certidão relativa ao cadastro.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasMinistério do TrabalhoTrabalho escravo

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua