Brasil

Governo define cotas no funcionalismo até o final do ano

De acordo com ministra Luiza Bairros, esforços estão centrados em buscar segurança jurídica para o projeto, antes de entregá-lo à presidente


	Luiza Bairros: "presidente reafirmou a posição que a questão das cotas e das ações afirmativas constituem um elemento central na luta pela promoção da igualdade no Brasil", disse
 (Divulgação)

Luiza Bairros: "presidente reafirmou a posição que a questão das cotas e das ações afirmativas constituem um elemento central na luta pela promoção da igualdade no Brasil", disse (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 21h09.

Brasília - A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, afirmou na tarde desta sexta-feira que espera concluir, até o final do ano, a minuta de decreto que visa estabelecer cotas para o funcionalismo público. De acordo com a ministra da Seppir, que tem status de ministério, os esforços estão centrados em buscar segurança jurídica para o projeto, antes de entregá-lo à presidente Dilma Rousseff.

"A presidente reafirmou a posição que a questão das cotas e das ações afirmativas constituem um elemento central na luta pela promoção da igualdade no Brasil", disse a ministra, logo após participar de um encontro com a presidente e com lideranças do movimento negro. "Em relação às cotas no serviço público, precisamos buscar toda a segurança jurídica necessária para que essa medida possa ser levada para a avaliação final da presidente".

Na reunião, os movimentos pediram um "compromisso maior" na implementação da lei 10.639, de 2013, que altera a Lei de Diretrizes de Bases da Educação e torna obrigatório o ensino da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" nos currículos escolares.

Ministérios

Perguntada se uma eventual redução do número de ministérios - conforme foi defendido pelo presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB) - poderia afetar a Seppir, a ministra disse que não trabalha com essa hipótese. "Nós não trabalhamos com a hipótese de a Seppir vir a compor um outro ministério", disse. "Essa segurança nos foi dada desde o início da gestão da presidente Dilma e a nossa postura é considerar qualquer posição contrária como mera especulação".

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaNegrosPolítica

Mais de Brasil

Donald Trump mira e a 25 de Março reage: como comerciantes avaliam investigação dos EUA

Bolsonaro será preso? Entenda os próximos passos do processo no STF

Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Operação da PF contra Bolsonaro traz preocupação sobre negociação entre Brasil e EUA, diz pesquisa