Brasil

Governo de SP vai ampliar escolas de tempo integral

Escolas vão poder aderir ao sistema neste ano e poderão aplicar essa modalidade de ensino no ano que vem


	Crianças em escola da rede estadual de São Paulo: previsão é de que haja 300 escolas em tempo integral até 2015
 (A2 Fotografia / José Luís da Conceição)

Crianças em escola da rede estadual de São Paulo: previsão é de que haja 300 escolas em tempo integral até 2015 (A2 Fotografia / José Luís da Conceição)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 20h05.

São Paulo - No início do ano letivo nas escolas estaduais em tempo integral, o secretário estadual de Educação de São Paulo, Herman Voorwald, anunciou nesta segunda-feira, 3, que vai ampliar a oferta de aulas nesse modelo para o ciclo I do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) em 2015. Hoje as escolas da rede estadual em tempo integral oferecem essa modalidade de ensino para o ciclo II do ensino fundamental e para o ensino médio.

As escolas vão poder aderir ao sistema neste ano e poderão aplicar essa modalidade de ensino no ano que vem, segundo a secretaria. A pasta, no entanto, disse que não possui ainda o número de escolas e de alunos que vão receber o ensino integral no ciclo I. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na Escola Estadual Professor Milton da Silva Rodrigues, na Freguesia do Ó, na zona norte. A visita à escola também foi feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que não falou com a imprensa.

O governo também ampliou o número de escolas em tempo integral: de 69 escolas em 2013 para 182 em 2014. A previsão é de que haja 300 escolas em tempo integral até 2015. Essa modalidade de ensino no Estado oferece disciplinas eletivas, laboratórios e professores com dedicação exclusiva e que recebem 75% a mais sobre o salário-base.

Segundo o secretário,as escolas que estão sendo construídas para esse modelo estão recebendo adaptações, como vestiários e mais laboratórios. "O programa se inicia com as diretorias se manifestando interessadas em ter escola integral. Esse interesse está associado ao estudo da demanda, ou seja, verificar se naquela escola haverá ou não a necessidade de alunos serem deslocados", disse.

De acordo com o secretário, uma vez definido que aquela escola pode se tornar uma instituição em tempo integral, os professores, pais e alunos são ouvidos. "Se a comunidade se manifesta favorável, se inicia uma reforma nas escolas, com laboratórios, quadra, vestiário, cozinha. As escolas novas já estão sendo construídas com essas facilidades. Quando já está construída, tem de viabilizar a estrutura, o que normalmente leva meses", afirmou Voorwald.

O governo anunciou ainda uma parceria com o Sebrae-SP, para capacitar 150 professores do ensino médio que atuam nessas escolas para que lecionem aulas eletivas de empreendedorismo. O objetivo do curso, segundo a secretaria, é que os docentes adquiram o conhecimento para despertar nos alunos o interesse pelos negócios.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoEducação no BrasilEscolas

Mais de Brasil

Maioria dos trabalhadores leva marmita para o trabalho, diz estudo

Sucessão na Câmara: Hugo Motta confirmou apoio de cinco partidos em menos de 36 horas

Enem dos professores: MEC fará prova única de seleção

Tribunal derruba liminar que suspendia leilões de concessão de escolas em SP