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Governo de SP irá relançar edital da Linha 6 do Metrô

"Tivemos muitas perguntas no edital e vamos relançá-lo rapidamente. Será mantido o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) integral", afirmou Geraldo Alckmin


	O governador ressaltou que a principal dificuldade para empresas participarem da licitação da Linha 6 teriam sido as dúvidas quanto ao financiamento de desapropriações de imóveis
 (Marcos Santos/USP Imagens)

O governador ressaltou que a principal dificuldade para empresas participarem da licitação da Linha 6 teriam sido as dúvidas quanto ao financiamento de desapropriações de imóveis (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h09.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira, 31, que será "relançado rapidamente" o edital da Linha 6 - Laranja (Brasilândia-São Joaquim), da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Questionado ser isso ocorreria em agosto, Alckmin afirmou que não há prazo definido, mas o objetivo é fazê-lo "o mais rápido possível".

Ele disse que empresas manifestaram dúvidas sobre alguns pontos relacionados à licitação, especialmente envolvendo os valores para desembolso de desapropriações de imóveis e para o aporte do financiamento inicial das obras. Por isso, a disputa não teria registrado interessados.

"Tivemos muitas perguntas no edital e vamos relançá-lo rapidamente. Será mantido o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) integral. A PPP parcial pode ter desencontro de datas, enquanto na PPP integral a responsabilidade é só do setor privado", afirmou Alckmin, destacando o exemplo da obra realizada da asa leste do Rodoanel Metropolitano, que vai de Mauá a Guarulhos.

O governador citou que o consórcio vencedor foi responsável por desapropriações, pela construção da obra e operação. "Esse é o modelo que já deu certo. O problema é que, no caso do Metrô, os custos são elevados", destacou Alckmin.

O governador ressaltou que a principal dificuldade para empresas participarem da licitação da Linha 6 teriam sido as dúvidas quanto ao financiamento de desapropriações de imóveis residenciais e comerciais.

Ele disse que o governo de São Paulo "está conversando com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para ver que tipo de apoio o banco estatal pode dar a esse empreendimento público". "O desembolso é muito alto no começo e esse foi o problema", destacou.

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