Brasil

Governo de SP aceita ajuda federal no combate à violência

De acordo com a ministra, representantes dos governos federal e paulista darão início na semana que vem a um grupo de trabalho para detalhar as operações conjuntas

Alckmin recebeu Aníbal, que é seu secretário de Energia, domingo no Palácio dos Bandeirantes (José Luis da Conceição/Governo de SP)

Alckmin recebeu Aníbal, que é seu secretário de Energia, domingo no Palácio dos Bandeirantes (José Luis da Conceição/Governo de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 19h01.

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aceitou nesta quinta-feira oferta de ajuda federal para combater a violência no Estado, que já matou mais de 80 policiais militares neste ano, em telefonema feito pela presidente Dilma Rousseff, disse a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Helena Chagas.

De acordo com a ministra, representantes dos governos federal e paulista darão início na semana que vem a um grupo de trabalho para detalhar as operações conjuntas que serão realizadas.

O telefonema de Dilma para Alckmin acontece após uma troca de farpas entre a Secretaria de Segurança Pública paulista e o Ministério da Justiça. Nesta semana, o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, negou que tivesse recebido oferta de ajuda federal, o que foi rebatido pelo ministério em nota.


O contato direto entre os dois governantes ocorre num momento em que cresce o número de policiais militares assassinados no Estado e em que a Polícia Militar paulista realiza operações em favelas da capital, chamadas de Operação Saturação.

A primeira favela a ser alvo da polícia paulista foi a de Paraisópolis, na região do Morumbi, na zona sul, de onde, segundo Ferreira Pinto, teriam partido as primeiras ordens para que policiais militares fossem assassinados.

Desde então, a polícia já realizou operações na favela São Remo, próximo ao campus da Universidade de São Paulo, na zona oeste, e nos bairros do Capão Redondo e do Campo Limpo, ambos na zona sul.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrimecrime-no-brasilGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirossao-pauloViolência urbana

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho