Salvador, Bahia: os pedidos representariam um custo adicional de R$ 600 milhões por ano ao Estado (FHmolina/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2014 às 14h24.
Salvador - O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, se mostrou desanimado após analisar a pauta de reivindicações do movimento grevista da Polícia Militar do Estado.
De acordo com o gestor, os pedidos feitos pelos policiais são "um retrocesso" nas negociações entre as partes, já que representariam um custo adicional de R$ 600 milhões por ano ao Estado, o que estaria fora dos limites orçamentários.
"Aguardamos que eles encaminhem uma proposta razoável", disse.
Na pauta, são listados 37 itens que os grevistas consideram "fundamentais" para a categoria.
Entre eles estão, além de melhorias nos planos de carreira e de cargos e salários, pedidos como aumento e incorporação de parte das gratificações aos vencimentos, inclusão de policiais inativos na lista dos recebedores de gratificações, aumento de 200% no auxílio-alimentação e anistia administrativa dos integrantes tanto da greve de 2012 quanto desta.