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Governo da BA garante 20 mil PMS no carnaval

Para o governador, o impacto da greve e dos episódios de violência na imagem da Bahia para os turistas é passageiro

Manifestantes protestaram ameaçando o cancelamento do carnaval (Marcello Casal Jr/ABr)

Manifestantes protestaram ameaçando o cancelamento do carnaval (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 17h14.

Salvador - O governador da Bahia, Jacques Wagner, garantiu a presença de 19.727 policiais militares no carnaval de Salvador, auxiliados por três helicópteros e um avião motoplanador do Grupamento Aéreo. A eles serão somados 2.614 policiais civis e 380 integrantes da Força Nacional de Segurança, que já estão na cidade. A participação do Exército, que tem cerca de 4 mil homens na Bahia, no policiamento da festa ainda não está definida.

"Vamos retomar a tranquilidade e ter um carnaval normal, como tem sido todos os anos", afirma Wagner. "O momento de crise está superado. Foram dias duros, tensos para todos os baianos, mas o bom senso voltou."

Para o governador, o impacto da greve e dos episódios de violência na imagem da Bahia para os turistas é passageiro. "É óbvio que assusta, mas no geral as pessoas sabem que isso é pontual, a imagem da Bahia continua sendo a da gente hospitaleira, que recebe bem os visitantes", acredita.

Segundo o secretário de Turismo, Domingos Leonelli, as principais operadoras de viagens do Estado não relataram cancelamentos de pacotes para o carnaval e a previsão de chegada de 500 mil visitantes está mantida. "Apesar disso, sabemos que houve prejuízos à imagem da Bahia e vamos ter de recuperar isso."

ICMS - Integrantes da Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes na Bahia (Abrasel-BA) entraram com um pedido de parcelamento do pagamento do ICMS, por causa da forte queda registrada no movimento dos estabelecimentos durante a greve da Polícia Militar no Estado. De acordo com a entidade, foi registrada retração de entre 50% e 90% no fluxo de clientes durante a paralisação.

"Acho justo que a questão seja analisada, não por ter havido culpa do Estado na questão, mas porque houve, de fato, uma retração forçada nos negócios", diz o governador. "Já pedi para o secretário da Fazenda (Carlos Martins) trabalhar a questão e vamos ver o que pode ser feito."

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