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Governo cumpre pactos feitos após protestos, diz Dilma

A presidente, no entanto, criticou a violência promovida por alguns grupos durante os protestos


	Dilma Rousseff: ela disse que o pacto pela reforma política está em processo de discussão no Congresso
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Dilma Rousseff: ela disse que o pacto pela reforma política está em processo de discussão no Congresso (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 10h27.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o governo está cumprindo os pactos assumidos após as manifestações de junho que tomaram conta das ruas do País.

Ela, no entanto, criticou a violência promovida por alguns grupos durante os protestos. "Manifestação é parte do fortalecimento da democracia, mas repudio o uso da violência", afirmou em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte (MG).

Dilma lembrou que estabeleceu cinco pactos. A presidente disse que o primeiro pacto, pela responsabilidade, está sendo "sistematicamente" cumprido, com o controle da inflação, controle fiscal e a garantia de reservas internacionais. "Esses pontos estão garantidos."

Ela disse que o pacto pela reforma política está em processo de discussão no Congresso. "É um processo que vamos continuar defendendo, com aprimoramento de medidas contra corrupção." A presidente destacou ainda os três pactos pela melhoria dos serviços públicos. Ela lembrou do programa Mais Médicos, cujo objetivo é levar médicos para locais onde a população não conta com esse tipo de profissional.

Dilma disse que, até maio de 2014, 13 mil médicos, entre brasileiros e estrangeiros, deverão estar atuando pelo programa. "Isso significará o atendimento de 46 milhões de brasileiros."

Dilma disse que o primeiro passo pelo pacto pela educação foi a aprovação da Lei dos Royalties. A proposta estipula que 75% dos royalties sejam destinados à educação e 25%, à saúde. A legislação também prevê 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação. Por fim, a presidente afirmou que o governo federal se comprometeu em destinar mais R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana. "Nossa avaliação objetiva é de que avançamos muito sim e cumprimos os pactos."

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