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Governo confirma 4 milhões de vacinas do consórcio internacional em maio

Lote envolve o imunizante produzido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford

Vacina da AstraZeneca (Dan Kitwood/Getty Images)

Vacina da AstraZeneca (Dan Kitwood/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de abril de 2021 às 11h40.

Última atualização em 17 de abril de 2021 às 11h51.

O governo brasileiro confirmou neste sábado a comunicação feita por representantes do consórcio internacional de vacinas Covax Facility sobre a disponibilização de 4 milhões de doses ao país em maio. O lote envolve o imunizante produzido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

Em nota conjunta, os ministérios da Saúde e das Relações Exteriores informam que o Brasil já recebeu em março 1 milhão de doses da mesma fabricante por meio do Covax Facility. O consórcio internacional tem participação brasileira e busca ampliar o acesso à vacina a países com menos recursos.

A informação sobre o novo lote a ser direcionado ao País via cooperação internacional havia sido repassada aos governadores ontem por uma representante da Organização das Nações Unidas (ONU) em fórum com os representantes estaduais para discutir a pandemia no Brasil.

Pelas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou ter sido informado no encontro de um repasse de 4 milhões de doses até o final de abril e mais 4 milhões de doses até o final de maio.

"Fizemos um apelo para uma ajuda humanitária ao Brasil", afirmou pelo Twitter, Welligton Dias, governador do Piauí, ao comentar a reunião com a representante da ONU. "A OMS reconheceu que estava no seu cronograma e que vai antecipar o envio de 4 milhões de doses e que vai tratar com Índia, Coreia, Espanha Itália, China e quem tiver condições de ajudar."

Os representantes estaduais aproveitaram o encontro para reforçar a importância de uma cooperação internacional para obtenção da vacina, além de remédios e itens necessários para intubação de pacientes com covid-19. O Brasil vive uma das piores fases da pandemia, com uma média semanal de mortes próxima de 3.000 vítimas, em meio ao colapso hospitalar em diversas regiões do país e da falta de medicamentos e insumos.

A covid-19 já infectou cerca de 14 milhões de pessoas no Brasil e provocou quase 370 mil mortes desde o início da crise sanitária. O número de vacinados com ao menos uma dose da vacina chegou ontem a 25.777.943 de brasileiros, o equivalente a 12,17% da população total.

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