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Governo confirma 11 mortes em tiroteio em escola no Rio

De acordo com os pais e vizinhos, muitos professores salvaram os estudantes ao trancar a porta das salas de aula e travar as maçanetas com cadeiras

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi para a escola onde ocorreu o incidente (Fábio Pozzebom/ABr)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi para a escola onde ocorreu o incidente (Fábio Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 12h22.

Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília - O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, informou hoje que estão confirmadas as mortes de 11 pessoas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste), onde um atirador abriu fogo contra os alunos nesta manhã. Segundo o secretário, entre os mortos estão dez crianças - nove meninas e um menino, com idades de 12 a 14 anos - e o atirador. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros informou que 13 pessoas haviam morrido.

O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, é ex-aluno da escola. Ele se matou com um tiro na cabeça, depois de trocar tiros com um policial. Segundo as primeiras informações, Wellington teria invadido a escola por volta das 8h30, e disparado de forma aleatória contra as pessoas que estavam no local.

Ainda não há informações precisas sobre o que teria motivado o crime. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação do Rio, cerca de 400 alunos, divididos em 14 turmas, estudam no local no período da manhã. De acordo com os pais e vizinhos, muitos professores salvaram os estudantes ao trancar a porta das salas de aula e travar as maçanetas com cadeiras. Os alunos saíram apenas após o fim dos disparos. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), se dirigiu para a escola e já chegou ao local.

A presidente Dilma Rousseff está "chocada e consternada" com o episódio. Segundo o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baina, a presidente conversou por telefone com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sergio Cabral, para saber mais detalhes. Ela também determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que entre em contato com as autoridades locais para tomar as providências necessárias.

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