Brasil

Governo aprova programas de desligamento de empregados de 7 estatais

Demissões em estatais como Petrobras, Embrapa e Correios devem ser de mais de 21 mil empregados e gerar economia de R$ 2,3 bilhões por ano

Correios, que está na mira do governo para ser privatizado, é uma das sete estatais em que funcionários poderão aderir à demissão voluntária (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Correios, que está na mira do governo para ser privatizado, é uma das sete estatais em que funcionários poderão aderir à demissão voluntária (Elza Fiuza/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de maio de 2019 às 23h44.

Sete empresas estatais federais tiveram as propostas de programas de desligamento voluntário (PDV) aprovadas pelo Ministério da Economia. Segundo a Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais, os programas devem resultar no desligamento de mais de 21 mil empregados e proporcionar economia de R$ 2,3 bilhões por ano.

O Ministério da Economia só nomeou quatro das sete empresas com propostas de PDV: Correios, Petrobras, Infraero e Embrapa. Essas companhias já tinham anunciado que pretendiam reduzir o quadro este ano. A pasta não informou as outras três estatais, alegando questões estratégicas, porque caberá a cada empresa decidir se anuncia o PDV.

A secretaria informou que a expectativa é que os programas aprovados sejam finalizados ainda este ano. Os programas de desligamento voluntário, explicou o órgão, visam à redução de custos, com aumento da produtividade das empresas estatais.

De acordo com a secretaria, além dos sete planos aprovados, o governo estuda a adoção de mais quatro programas de empresas distintas ainda para este ano.

Acompanhe tudo sobre:CorreiosDemissõesEmbrapaEmpresas estataisPetrobras

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua