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Governo anuncia decisão de compra de caças para FAB nesta 4a

Programa tem o objetivo de adquirir inicialmente 36 novos caças para a FAB, que substituirão a atual frota, que está obsoleta


	Dilma Rousseff: "instruí o ministro da Defesa, Celso Amorim, a anunciar hoje a decisão quanto à compra do F-X, e quanto à parceria que nós iremos fazer para o F-X2"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dilma Rousseff: "instruí o ministro da Defesa, Celso Amorim, a anunciar hoje a decisão quanto à compra do F-X, e quanto à parceria que nós iremos fazer para o F-X2" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 14h08.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou que será anunciada nesta quarta-feira a decisão do governo sobre a compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).

O programa, conhecido como F-X2, foi iniciado em maio de 2008 e tem o objetivo de adquirir inicialmente 36 novos caças para a FAB, que substituirão a atual frota, que está obsoleta.

"Instruí o ministro da Defesa, Celso Amorim, a anunciar hoje a decisão quanto à compra do F-X, e quanto à parceria que nós iremos fazer para o F-X2", disse Dilma em discurso durante confraternização de fim de ano com as Forças Armadas.

O anúncio será feito na tarde desta quarta no Ministério da Defesa, em Brasília.

Os caças Rafale, da francesa Dassault; F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; e Gripen NG, da sueca Saab, são os três finalistas que estão na disputa.

O momento do anúncio parece favorecer uma escolha pelo Rafale, que já foi visto como favorito até perder terreno para o F-18. As recentes denúncias de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA a empresas e cidadãos brasileiros e até mesmo às comunicações pessoais de Dilma, no entanto, colocaram em xeque as chances da fabricante norte-americana.

Além disso, na semana passada o presidente francês, François Hollande, visitou o Brasil e se reuniu com Dilma em Brasília e em São Paulo.


Durante seu discurso no almoço com os chefes militares, Dilma disse que acontecimentos recentes mostraram que as riquezas brasileiras podem suscitar comportamentos intrusivos à soberania nacional, numa aparente menção velada ao episódio de espionagem dos EUA.

Desde o início do F-X2, em maio de 2008, as autoridades brasileiras têm insistido que a transferência de tecnologia seria um dos principais fatores a serem considerados na escolha.

Ao anunciar em seu discurso que a decisão seria divulgada nesta quarta, Dilma acrescentou que também seriam divulgadas "parcerias" a serem feitas no programa F-X2.

Empresa brasileira com presença nos mercados de defesa aérea domésticos e externos, a Embraer pode ser uma das beneficiárias dessas parcerias.

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