Brasil

Governo anuncia ação interministerial para saúde do Rio

O gabinete terá coordenação federal e colocará à disposição o aparato também das redes estadual e municipal


	Hospital Albert Schweitzer em Realengo, no Rio de Janeiro: segundo Castro, o governo não chegou a pedir ajuda do Exército ainda
 (Tomaz Silva/ Agência Brasil)

Hospital Albert Schweitzer em Realengo, no Rio de Janeiro: segundo Castro, o governo não chegou a pedir ajuda do Exército ainda (Tomaz Silva/ Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 13h19.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quarta-feira, 23, com ministros e presidentes de bancos públicos em uma teleconferência com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para tratar da crise econômica e da Saúde pela qual passa o Estado.

O Ministério da Saúde, Marcelo Castro, anunciou a criação de um gabinete de crise com a participação da rede hospitalar federal, estadual e municipal para conter doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

"Estamos constituindo um gabinete de crise, em que vai participar toda a nossa rede federal, estadual e municipal para fornecer equipamentos, medicamentos e transferência de pacientes que forem necessários", anunciou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, acompanhado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

Segundo ele, o objetivo é encontrar uma solução para "o grave problema da saúde no Rio de Janeiro".

O gabinete terá coordenação federal e colocará à disposição o aparato também das redes estadual e municipal.

Segundo Castro, o governo não chegou a pedir ajuda do Exército ainda, mas confirma que a instituição vai colaborar no combate ao Aedes aegypti.

"O mosquito, além de transmitir a dengue e a chikungunya, agora também transmite a zika, que tem o problema adicional das sequelas da enfermidade que é a microcefalia, o grande problema de saúde pública que temos hoje no Brasil", afirmou.

O ministro não confirmou quando terá início a distribuição de repelentes para gestantes, que já havia sido anunciada pelo governo. Mas anunciou que os repelentes estão sendo adquiridos.

A presidente, que cancelou viagem ao Rio de Janeiro em que participaria da inauguração de parque que integra o complexo Olímpico de Deodoro, chegou ao Palácio do Planalto por volta das 10h.

Além de Wagner e Castro, também participaram da reunião o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e os presidentes do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e da Caixa Econômica, Miriam Belchior, em teleconferência com Luiz Fernando Pezão.

Além das medidas a serem realizadas pelo Ministério da Saúde, Castro também informou que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai buscar uma solução econômica e de repasse de verbas para o Estado do Rio de Janeiro.

"Nelson Barbosa se comprometeu em encontrar uma solução para a questão financeira, esta é a missão dele."

Castro não deu detalhes sobre os repasses, mas afirmou que o governo vai se solidarizar ao Rio de Janeiro por entender que a situação financeira do Rio de Janeiro é mais grave que a dos demais estados.

"Não é só o governo do Rio de Janeiro, todos os governos estaduais e municipais têm dificuldades financeiras. Mas o Rio, especialmente, enfrenta a queda do preço do petróleo, que constitui uma das principais receitas do Estado", argumentou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDilma RousseffMetrópoles globaisPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresRio de JaneiroSaúde

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas