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Governo amplia cobrança de IOF para crédito no exterior

Na semana passada, o governo havia tornado a cobrança obrigatória para as operações inferiores a 360 dias.

“O objetivo é reduzir o ingresso de dólares no País e evitar uma valorização excessiva do real”, afirmou Mantega

“O objetivo é reduzir o ingresso de dólares no País e evitar uma valorização excessiva do real”, afirmou Mantega

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 19h12.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje a ampliação da cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os empréstimos de bancos e empresas brasileiras no exterior com prazos inferiores a 720 dias. Na semana passada, o governo havia tornado a cobrança obrigatória para as operações inferiores a 360 dias.

“O objetivo é reduzir o ingresso de dólares no País e evitar uma valorização excessiva do real”, afirmou Mantega. Segundo ele, a medida vale para os empréstimos tomados a partir de amanhã. Mantega ressaltou que empresas e bancos que tomarem crédito a prazos mais longos, por exemplo, de dois anos e meio ou três anos, não pagarão IOF.

“Essa medida é para desencorajar a tomada de crédito no exterior a prazos mais curtos. Hoje as empresas que tomam (crédito) para investimentos tomam a prazos mais longos e queremos atingir principalmente as empresas que fazem arbitragem”, completou.

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