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Governo ainda considera obter mais 40 votos para Previdência

De acordo com o ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun, fevereiro é a data limite para a Câmara votar a proposta

Reforma da Previdência: a reforma precisa do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação (Antonio Scorza/Getty Images)

Reforma da Previdência: a reforma precisa do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação (Antonio Scorza/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 18h33.

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quarta-feira que o governo ainda trabalha com a ideia de conseguir mais 40 votos a favor da reforma da Previdência, e reiterou que fevereiro é a data limite para a Câmara votar a proposta, mas ressaltou que a decisão de colocar a medida em votação será do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Marun afirmou que deve se reunir com líderes dos partidos já na próxima segunda-feira para fazerem uma avaliação mais atualizada da posição das bancadas em relação à reforma.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa do apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação, antes de seguir para o Senado.

Marun reforçou que novas modificações no texto da Previdência só poderão ocorrer se garantirem mais votos favoráveis à proposta.

O ministro aproveitou também para reafirmar que o governo continua confiando no "bom senso" da Justiça sobre a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho.

Nesta quarta-feira, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, decidiu que cabe ao STF julgar o processo que envolve a posse da deputada no ministério e não do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Cármen Lúcia determinou a remessa dos autos do caso do STJ ao STF para julgamento pela corte. Na prática, a posse da deputada continua suspensa até julgamento do caso pelo Supremo.

 

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