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Governo age contra milícias no programa Minha Casa

Ministérios da Justiça e das Cidades vão criar uma força tarefa para coibir a atuação de milícias em empreendimentos do programa


	Residencial Casas do Parque do Programa Minha Casa, Minha Vida: desde 2011, delegacia investiga a atuação de milícias em conjuntos na zona oeste do Rio
 (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Residencial Casas do Parque do Programa Minha Casa, Minha Vida: desde 2011, delegacia investiga a atuação de milícias em conjuntos na zona oeste do Rio (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 21h34.

Rio - Os ministérios da Justiça e das Cidades vão criar uma força tarefa para coibir a atuação de milícias em empreendimentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida. A portaria interministerial que tratará do tema será assinada terça-feira, 8. A ideia é unir agências de inteligência das polícias militares, civis e federal.

"Estamos aqui no Rio buscando a expertise de retomada de territórios" afirmou a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que participou de reunião na sede da Secretaria de Estado de Segurança.

Desde 2011, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil (Draco) investiga a atuação de milícias em conjuntos do Minha Casa, Minha Vida na zona oeste. Os milicianos cobram "taxas de segurança" dos condôminos. Moradores denunciaram que eles andavam armados nos conjuntos, atiravam para o alto e chegavam a cortar o fornecimento de água como forma de pressionar os moradores.

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, não informou qual o tipo de denúncia o ministério tem recebido, os locais em que foram registrados casos como esses, nem quantas unidades do Minha Casa, Minha Vida foram afetadas. "Essa investigação já está em curso desde 2011. Estão sendo finalizadas e não podem ser divulgadas sob pena de serem prejudicadas. Eu queria que vocês entendessem isso. Estamos querendo passar mais uma informação a vocês: é que esta ação vai ter continuidade e vamos perseguir o objetivo de proteger o cidadão", afirmou.

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