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Governo adia início de novos protocolos nas fronteiras após ataque hacker

Um ataque hacker tirou do ar nesta sexta-feira a plataforma ConectSUS, que armazena os dados de vacinação no país

Aeroportos: novas regras estabelecidas pelo governo devem entrar em vigor só no dia 18 de dezembro (Rahel Patrasso/Reuters)

Aeroportos: novas regras estabelecidas pelo governo devem entrar em vigor só no dia 18 de dezembro (Rahel Patrasso/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de dezembro de 2021 às 16h16.

Última atualização em 10 de dezembro de 2021 às 16h22.

As novas regras sanitárias para entrada no país por via aérea, que passariam a valer neste sábado, 11, serão postergadas por sete dias e terão validade só a partir do próximo sábado, informou nesta sexta-feira a jornalistas o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. A decisão foi tomada após o ataque hacker sofrido pela pasta nesta manhã e será oficializada em portaria a ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda hoje.

Um ataque hacker tirou do ar nesta sexta-feira a plataforma ConectSUS, que armazena os dados de vacinação no país. Pelas novas regras estabelecidas pelo governo, que agora devem entrar em vigor só no dia 18 de dezembro, quem não desejar fazer quarentena de cinco dias ao chegar ao Brasil deverá comprovar vacinação completa contra a covid-19. Todos os viajantes, no entanto, ainda devem apresentar teste RT-PCR negativo para o novo coronavírus feito 72 horas antes ou teste de antígeno negativo feito 24 horas antes.

"Estive na Casa Civil. A gente vai postergar a vigência da portaria que trata das fronteiras, em especial aqueles itens que falam sobre apresentação do certificado de vacinação ou cumprimento da quarentena", disse Cruz em frente ao Ministério da Saúde. "Nosso objetivo é não prejudicar quem já está em viagem. Por precaução, vamos publicar uma portaria hoje postergando por sete dias o início da vigência das regras que estão postas", acrescentou o secretário executivo, que, no entanto, não quis se estender sobre a invasão cibernética criminosa. "A gente não pode dar detalhes. PF e GSI estão investigando o caso", limitou-se a dizer.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu que os dados da pasta armazenados nos sistemas não serão perdidos com o ataque hacker.

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