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Governistas buscam acordo para acelerar julgamento

Governistas querem que a oposição dispense o último convidado indicado pela defesa, o professor Ricardo Lodi, ou se comprometa a reduzir o número de inscritos


	Julgamento: na melhor das hipóteses, a sessão terminará às 22 horas, segundo Ricardo Lewandowski
 (Flickr/Creative Commons/Senado Federal)

Julgamento: na melhor das hipóteses, a sessão terminará às 22 horas, segundo Ricardo Lewandowski (Flickr/Creative Commons/Senado Federal)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2016 às 19h55.

Brasília - Senadores da base aliada de Michel Temer buscam um acordo para antecipar o término da sessão do julgamento do impeachment deste sábado, 27. O motivo é a reunião convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), às 20 horas.

Renan marcou o encontro a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que quer discutir procedimentos com os parlamentares.

Os governistas querem que a oposição dispense o último convidado indicado pela defesa, o professor Ricardo Lodi, ou se comprometa a reduzir o número de inscritos.

Segundo os aliados de Temer, nenhum membro da base aliada do governo fará perguntas a Lodi, que será ouvido apenas como informante. Caso não seja possível realizar a reunião hoje, eles já consideram que o encontro poderá ser adiado para amanhã.

Há pouco, Lewandowski anunciou que os senadores farão um intervalo de uma hora, às 18 horas, para jantar. Ele disse que, na melhor das hipóteses, a sessão de hoje terminará às 22 horas.

Durante as cerca de sete horas de depoimento, 33 parlamentares questionaram o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, testemunha arrolada pela defesa de Dilma. A última a fazer perguntas foi a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Depois dela, os advogados da defesa, Jose Eduardo Cardozo, e da acusação, Janaína Paschoal, farão as indagações. Cada um possui seis minutos para as perguntas.

Acordo

Senadores do PT também querem que a reunião dos líderes aconteça, pois estão apreensivos com a possibilidade de alguns parlamentares aumentarem o tom contra Dilma Rousseff na próxima segunda-feira.

Eles querem firmar um "acordo de cavalheiros" para que não haja agressões. Os petistas pediram ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para conversar com os parlamentares de modo a evitar que a situação saia do controle.

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