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Governador veta distribuição de canabidiol no DF

Projeto de lei incorporaria à lista de remédios da rede pública local para atender a pacientes com epilepsia


	Canabidiol: remédio não faz parte da lista de medicamentos de fornecimento obrigatório elaborada pelo Ministério da Saúde
 (Reprodução/ Filme Ilegal)

Canabidiol: remédio não faz parte da lista de medicamentos de fornecimento obrigatório elaborada pelo Ministério da Saúde (Reprodução/ Filme Ilegal)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 16h36.

Brasília - O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, vetou o Projeto de Lei 41/2015, que incorporaria o canabidiol à lista de remédios da rede pública local para atender a pacientes com epilepsia. O governador disse que falta dinheiro para pagar medicamento.

Extraído da Cannabis sativa, o canabidiol, conhecido como CBD, vem sendo usado no combate de convulsões provocadas por diversas enfermidades, entre elas a epilepsia.

Em janeiro de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tirou o medicamento da lista de substâncias proibidas e o classificou como medicamento de uso controlado.

Depois dessa medida, a Anvisa facilitou a importação do produto. A norma prevê que o paciente faça um cadastro na Anvisa para importar com maior agilidade um dos cinco produtos à base de canabidiol que atendem aos requisitos definidos pela resolução.

A agência está avaliando o pedido de registro do que pode vir a ser o primeiro produto à base de substâncias da Cannabis registrado. O registro é o documento necessário para que um produto seja vendido no país.

O canabidiol não faz parte da lista de medicamentos de fornecimento obrigatório elaborada pelo Ministério da Saúde. Porém, cada estado pode expandir a lista de remédios oferecidos na rede pública local.

Essa ampliação era o objetivo do projeto de lei do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN), que previa a inclusão do produto no programa de Prevenção à Epilepsia, e que foi aprovado na Câmara Distrital em dezembro do ano passado.

Agora, o governador Rollemberg vetou a inclusão por falta de dinheiro.

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