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Governador Pezão descarta greve da PM durante a Copa

Governador informou que haverá mais um concurso para a Polícia Militar em junho


	Luiz Fernando Pezão: “não estamos trabalhando com esse cenário de greve", dise o governador do Rio
 (Renato Araujo/ABr)

Luiz Fernando Pezão: “não estamos trabalhando com esse cenário de greve", dise o governador do Rio (Renato Araujo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 15h58.

Rio de Janeiro - O governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, informou hoje (9) que, apesar do setor de inteligência da Polícia Militar (PM) ter identificado mensagens convocando uma greve da categoria durante a Copa do Mundo, não há indícios de que isso vá acontecer.

“Não estamos trabalhando com esse cenário de greve. A gente tem uma discussão com a Polícia Civil. Eu recebi o sindicato. Estive na Cidade da Polícia. Nós valorizamos muito [a categoria] nesses sete anos. Nunca um governo investiu tanto em segurança pública quanto o nosso. Esse ano a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários tiveram [reajuste de] o dobro do IPCA [Índices de Preço do Consumidor Amplo]”, explicou.

Em solenidade de formatura de 496 homens, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar, Pezão informou que, desde 2006, quando Sérgio Cabral assumiu o governo do estado, foram formados mais de 15 mil policiais militares.

Além disso, o governador disse que haverá mais um concurso para a PM em junho.

“Nós assumimos aqui com 33 mil policiais. Temos hoje 48 mil policiais. Não adianta achar que se faz segurança pública sem PM, sem policial civil. Só se faz segurança pública valorizando o policial. Se todos os governos anteriores tivessem valorizado o policial militar como nós valorizamos, eles teriam o maior salário do país”, disse.

Sobre a possibilidade da paralisação dos rodoviários do município do Rio ter a participação de milicianos, Pezão disse desconhecer o envolvimento, mas admitiu que traficantes e milicianos tentam desestabilizar a política de segurança pública do governo, com ataques a unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Já o comandante geral da PM, José Luiz Castro Menezes, admitiu que mensagens em redes sociais convocavam para uma greve durante a Copa do Mundo, mas acredita que os policiais militares não vão aderir à ideia. “Eu, particularmente, tenho certeza de que não vai haver esse movimento. Nossos policiais são inteligentes e não vão se deixar levar por algumas pessoas que têm interesses políticos e querem usar a categoria para atingir esse objetivo. O governo do estado já deu, em fevereiro deste ano, o dobro da inflação do ano passado”, concluiu.

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