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Governador baiano ataca movimento grevista na TV

Na fala, o governador reconhece que o Estado passa por "momentos de intranquilidade", mas afirma que não há motivos para apreensão

O governador afirmou, também, que a sociedade não pode "conviver com um movimento que já foi considerado ilegal pela Justiça" baiana (Denis Ribeiro)

O governador afirmou, também, que a sociedade não pode "conviver com um movimento que já foi considerado ilegal pela Justiça" baiana (Denis Ribeiro)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 20h18.

Salvador - Em declaração de três minutos, transmitida pelas emissoras de rádio e TV da Bahia na noite de hoje (sexta-feira), o governador Jaques Wagner atacou o movimento grevista da Polícia Militar do Estado e tentou tranquilizar a população baiana.

Na fala, o governador reconhece que o Estado passa por "momentos de intranquilidade", mas afirma que não há motivos para apreensão. "Estou tomando todas as providências para garantir a segurança dos cidadãos", afirmou.

"Agi rapidamente e com rigor para conter um grupo de policiais que, usando métodos condenáveis e difundindo o medo na população, chegou a causar desordem em alguns pontos do Estado", disse Wagner. "Os contingentes da Força Nacional de Segurança, juntamente com as Forças Armadas, já estão nas ruas, para garantir a paz."

O governador afirmou, também, que a sociedade não pode "conviver com um movimento que já foi considerado ilegal pela Justiça" baiana. "Conclamo todos os profissionais da Polícia Militar a retomar seus trabalhos", disse Wagner, antes de listar alguns avanços que, de acordo com ele, seu governo deu à categoria.

"O governo sempre esteve aberto à negociação. Foi com democracia que garantiu conquistas como aumento real de salário, a compra de 3 mil viaturas e a incorporação de mais de 9 mil homens ao efetivo", contou. "Sei que não estamos na situação ideal, mas vou continuar trabalhando para melhorar as condições de trabalho da polícia na Bahia."

No final da mensagem, o governador atacou o movimento grevista. "Não aceito que um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a população", disse. "A PM da Bahia não pode permitir se transformar em instrumento de intimidação e desordem."

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