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Goleiro reserva do polo aquático é acusado de abuso sexual

A vítima, cujo nome não foi revelado, seria uma garota canadense de 22 anos e teria sido atacada no dia 16 de julho, durante os Jogos Pan-Americanos


	Seleção Brasileira de polo aquático: O suposto crime sexual teria acontecido na manhã do dia 16 na casa da garota, explicou a polícia, que trata o caso como "sex assault"
 (REUTERS)

Seleção Brasileira de polo aquático: O suposto crime sexual teria acontecido na manhã do dia 16 na casa da garota, explicou a polícia, que trata o caso como "sex assault" (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 15h54.

Toronto - O goleiro reserva da seleção brasileira de polo aquático, Thye Bezerra Matos, de 27 anos, é investigado pela polícia de Toronto sob acusação de abuso sexual, informou a inspetora-chefe de crimes sexuais Joanna Beaven-Desjardins, na tarde desta sexta-feira.

A vítima, cujo nome não foi revelado pela polícia, seria uma garota canadense de 22 anos e teria sido atacada no dia 16 de julho, durante os Jogos Pan-Americanos.

A polícia, que não informou maiores detalhes sobre o caso, divulgou uma foto do brasileiro no site oficial da corporação. A investigação teve início após denúncia da vítima.

De acordo com a inspetora-chefe, Thye entrou na casa da garota e foi até o quarto dela. Ele estava acompanhado de um amigo. Nenhum deles usava uniforme da delegação brasileira.

O suposto crime sexual teria acontecido na manhã do dia 16 na casa da garota, explicou a polícia, que trata o caso como "sex assault" - no Canadá, a legislação não diferencia estupro de assédio sexual. A pena máxima, de acordo com a legislação canadense, é de 15 anos de detenção.

Thye já deixou o Canadá depois da participação do Brasil na competição. Não se sabe o paradeiro do atleta brasileiro. É possível que o jogador já esteja na Rússia para a disputa do Mundial de Esportes Aquático, em Kazan.

Se estiver na Rússia, ele poderia ser extraditado. A Justiça canadense trabalha para que ele retorne a Toronto e responda pela acusação.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda não havia sido informado pela polícia canadense, antes do pronunciamento oficial. "Não temos nenhuma informação, então estamos aguardando que isso aconteça para nos manifestar", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

Há muita preocupação com a imagem do Brasil neste episódio porque o País é anfitrião da Olimpíada de 2016. O COB deverá ouvir o atleta assim que receber a intimação oficial para sua apresentação à Polícia.

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