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Trabalho de aéreas e Anac já é legado da Copa, diz GOL

Presidente da companhia disse estar satisfeito com as respostas dadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a malha da Copa

Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 19h23.

São Paulo - O presidente da GOL, Paulo Kakinoff, disse estar satisfeito com as respostas dadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a malha da Copa e salientou que a maneira como o trabalho de condução das discussões entre aéreas e agência reguladora deixará um legado para futuros eventos.

"O trabalho foi conduzido com nível de interação e empenho para viabilizar a maior parte dos pedidos, e representa etapa de amadurecimento das relações, que deixará legado para futuros eventos, inclusive eventos regulares que demandam alteração de malha", comentou.

A GOL fez 953 solicitações, entre voos extras e alterações em horários de voos de sua malha regular. Desse total, a Anac validou 80 voos exatamente nas datas e horários solicitados, enquanto 298 ainda passarão por ajustes. E 575 voos que já integram a malha regular da GOL serão ajustados ao longo dos próximos meses.

Questionado se os novos voos demandarão percursos extras das aeronaves, até um aeroporto próximo às cidades-sede, tendo em vista potenciais gargalos de pátio de estacionamento, Kakinoff explicou que essa questão ainda está sendo mapeada e discutida junto à agência reguladora. "Isso é algo que naturalmente acontece mais para frente", comentou. Ele indicou que possivelmente a própria Anac divulgará informações a este respeito.

Nesta terça-feira, 21, representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) indicaram que as companhias estão preocupadas com potenciais atrasos na entrega de obras em alguns dos aeroportos das cidades-sede, especialmente na expansão de pátios, o que obrigaria as empresas a voar com aeronaves vazias até aeroportos próximos para estacioná-los, o que geraria custos adicionais para a operação.

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