Brasil

Gleisi isenta governo de alta da gasolina e fala em 'fim da dolarização'

Ainda segundo ela, o governo vai trabalhar pela mudança da atual política de preços da empresa, que atrela os reajustes aos valores praticados internacionalmente, em dólar

Gleisi: "Reajuste da gasolina acontece antes de Jean Paul assumir a Petrobras" (JEFFERSON BERNARDES/Getty Images)

Gleisi: "Reajuste da gasolina acontece antes de Jean Paul assumir a Petrobras" (JEFFERSON BERNARDES/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2023 às 07h30.

Última atualização em 25 de janeiro de 2023 às 09h09.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o aumento do preço da gasolina anunciado na terça-feira pela Petrobras e isentou o governo federal de responsabilidade pelo reajuste.

"Reajuste da gasolina acontece antes de Jean Paul assumir a Petrobras. Notícia é de que foi pressão dos acionistas", disse a deputada federal pelo Paraná ao destacar que a alta acontece antes de Prates, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumir o comando da estatal.

Ainda segundo ela, o governo vai trabalhar pela mudança da atual política de preços da empresa, que atrela os reajustes aos valores praticados internacionalmente, em dólar.

"Nosso compromisso é por fim à dolarização e à política de venda dos ativos. Riquezas da estatal deverão ser partilhadas com o povo brasileiro, que é o seu dono", afirmou.

A Petrobras anunciou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. O aumento de 23 centavos por litro equivale a um reajuste de 7 46%.

A alta é a primeira do governo Lula, mas vale lembrar que a atual direção da companhia não foi trocada pelo novo presidente e permanece a mesma deixada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Acompanhe tudo sobre:GasolinaGleisi HoffmannGoverno LulaJean Paul PratesPetrobras

Mais de Brasil

Às vésperas do Brics, Brasil realiza primeira exportação de carne bovina para o Vietnã

Moraes teve 'sabedoria' ao levar aumento do IOF para conciliação, diz Alckmin

Brasil assina carta de intenções com gigante chinesa de energia que envolve minerais nucleares

Fórum Empresarial do Brics: Lula defende comércio multilateral dos países emergentes