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Gleisi Hoffmann diz, em nota, não temer investigação

"Recebo a notícia desta investigação com tristeza e ao mesmo tempo com tranquilidade", afirmou a senadora e ex-ministra da Casa Civil


	Gleisi Hoffmann: "Recebo a notícia desta investigação com tristeza e ao mesmo tempo com tranquilidade", afirmou a senadora e ex-ministra da Casa Civil
 (Agência Brasil)

Gleisi Hoffmann: "Recebo a notícia desta investigação com tristeza e ao mesmo tempo com tranquilidade", afirmou a senadora e ex-ministra da Casa Civil (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 10h46.

Brasília - A ex-ministra da Casa Civil e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou nesta sexta-feira não temer as investigações que serão iniciadas a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, junto ao Supremo Tribunal Federal. A senadora também afirma não conhecer o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

"A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Reafirmo minha disposição de colaborar com todo o processo investigatório", diz a senadora em nota.

Youssef afirmou em sua delação premiada que deu R$ 1 milhão para a campanha de 2010 da ex-ministra que foi eleita senadora naquele ano. Alvo central da Operação Lava Jato, o doleiro disse que o valor foi entregue a um empresário, dono de shopping em Curitiba (PR), em quatro parcelas: três no centro de compras e outra na casa dele, em um condomínio de alto padrão da capital paranaense. A afirmação de Youssef confirma o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também em delação premiada, de que em 2010 recebeu pedido "para ajudar a campanha" de Gleisi, conforme revelou o Estado.

"Recebo a notícia desta investigação com tristeza e ao mesmo tempo com tranquilidade. Tristeza por ter meu nome envolvido em caso de corrupção. O maior patrimônio que eu tenho, construído ao longo destes anos é o meu nome e a minha trajetória pública em defesa do direito das pessoas e de uma sociedade com justiça social. E tranquilidade, porque eu não temo a investigação e terei condições de provar que nada tenho com este esquema que atacou a Petrobras", ressalta a senadora.

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