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Gleisi diz que sanção contra Moraes é 'ato violento' e 'arrogante'

Medida do governo Trump prevê bloqueio de bens, contas bancárias e pode inviabilizar uso de cartões de crédito

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Publicado em 30 de julho de 2025 às 15h55.

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta terça-feira, nas redes sociais, que as sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, são um "ato arrogante e violento".

"A nova sanção do governo Trump ao ministro Alexandre de Moraes é um ato violento e arrogante. Mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país. Nenhuma Nação pode se intrometer no Poder Judiciário de outra. Solidariedade ao ministro e ao STF. Repúdio total do governo Lula a mais esse absurdo", postou Gleisi, nas redes sociais.

O governo americano anunciou nesta quarta-feira a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A decisão ocorre após a escalada da crise entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o governo e Judiciário brasileiros.

O informe da Secretaria de Tesouro dos EUA inclui o nome de Moraes e informações pessoais do ministro do STF, como a data de nascimento e dados relativos ao passaporte e identidade.

Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que a decisão "é uma injusta agressão à soberania e à independência do Poder Judiciário brasileiro".

"É inaceitável que um governo estrangeiro tente interferir no Poder Judiciário brasileiro por meio pressões de qualquer tipo, especialmente com a punição a ministros da nossa Suprema Corte", acrescentou.

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