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Glaxo avalia possibilidade de uso de vacina contra zika

O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue, febre amarela e chikungunya


	Fábrica da GlaxoSmithKline: o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti
 (Norm Betts/Bloomberg)

Fábrica da GlaxoSmithKline: o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Norm Betts/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 14h47.

A GlaxoSmithKline está concluindo estudos de viabilidade que avaliam se sua tecnologia de vacina é apropriada para o Zika vírus, que possui ligações com problemas no cérebro em milhares de bebês no Brasil, disse uma porta-voz à Reuters.

O Zika provavelmente irá se espalhar para todos os países das Américas, exceto Canadá e Chile, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

O vírus ainda não foi relatado na costa dos Estados Unidos, embora uma mulher que se sentiu mal com o vírus no Brasil deu luz a um bebê com problemas cerebrais no Havaí.

O Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue, febre amarela e chikungunya.

Não há vacina ou tratamento para o Zika, que normalmente causa febres leves e irritações cutâneas, embora cerca de 80 por cento dos infectados não apresentem sintomas.

"Estamos concluindo nossos estudos de viabilidade, à medida que podemos ver que nossas plataformas de tecnologia de vacina podem ser apropriadas para trabalhar com o Zika", disse a porta-voz da Glaxo, Anna Padula, por e-mail.

Ela se negou a divulgar detalhes, mas acrescentou que o desenvolvimento de uma vacina normalmente demora entre 10 e 15 anos.

A francesa Sanofi, que recebeu aprovação no ano passado para a primeira vacina contra a dengue, informou que está revisando a possibilidade de aplicar sua tecnologia para o Zika.

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