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Gilmar será relator do habeas impetrado pela defesa de Cabral

O objetivo é evitar que o ex-governador seja deslocado para o presídio federal de Campo Grande, conforme foi determinado pelo juiz Marcelo Bretas

Gilmar Mendes: o ministro é relator de desdobramentos da Lava Jato no Rio desde abril deste ano (Evaristo Sa/Getty Images/Getty Images)

Gilmar Mendes: o ministro é relator de desdobramentos da Lava Jato no Rio desde abril deste ano (Evaristo Sa/Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 19h15.

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator do habeas corpus impetrado nesta segunda-feira, 30, pela defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) para mantê-lo na unidade prisional de Benfica.

O objetivo é evitar que o ex-governador seja deslocado para o presídio federal de Campo Grande, conforme determinado pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, do Rio, após pedido do Ministério Público Federal.

O habeas corpus foi distribuído "por prevenção" a Gilmar Mendes, que é relator de desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro desde abril deste ano, quando concedeu habeas corpus a Flávio Godinho, ex-braço direito do empresário Eike Batista.

Segundo a reportagem apurou, a decisão do ministro não deve sair nesta segunda-feira.

De acordo com a defesa de Cabral, o presídio federal de Campo Grande abriga "10 criminosos oriundos do Rio de Janeiro, dentre os quais certamente estão alguns dos meliantes para lá transferidos por iniciativa ou provocação do próprio paciente".

Os advogados de Cabral sustentam que o ex-governador precisa continuar no Rio de Janeiro para "melhor se defender dos 15 processos que por lá tramitam em seu desfavor".

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