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Gilmar Mendes volta ao Brasil para participar do julgamento de Lula

O ministro do STF, que está em Lisboa, vem ao país apenas para acompanhar a votação e depois retorna à capital portuguesa

Lula: o STF julga nesta quarta-feira o HC do ex-presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: o STF julga nesta quarta-feira o HC do ex-presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2018 às 09h39.

Última atualização em 3 de abril de 2018 às 09h40.

Lisboa - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes está nesta terça-feira, 3, em Lisboa participando de um seminário da área jurídica e retorna, ainda hoje para o Brasil, para votar, na quarta-feira, 4, no julgamento do habeas corpus (HC) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mendes disse, porém, que sua intenção é retornar para a capital portuguesa na quinta-feira, para o encerramento do evento, que é organizado pelo seu Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Acho que a última alternativa é o voo das 23h, da TAP", disse o ministro jornalistas após participar da primeira parte do VI Fórum Jurídico de Lisboa - Reforma do Estado Social no Contexto da Globalização. O evento está programado para ocorrer de hoje até o quinta-feira 5. Para ele, retornar ao Brasil para julgar o HC é necessário porque se trata de um "compromisso importante". "Vocês sabem que eu estaria bem mais confortável aqui", ponderou.

O vaivém de Gilmar Mendes está sendo classificado por seus assessores como uma verdadeira "maratona", já que o ministro viaja durante esta noite para o Brasil, chegando na quarta-feira pela manhã no País.

Nesse dia, participa do julgamento e volta a voar durante a noite para chegar no dia 5 em Lisboa. "A gente já havia agendado tudo isto (o evento em Portugal) com um ano de antecedência", justificou. "Eu sou o anfitrião e teremos a presença do presidente (português) Marcelo (Rebelo de Sousa)", acrescentou.

Nesta terça, o evento contaria também com a participação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas ele acabou não viajando para Lisboa porque deve se filiar ainda hoje ao MDB para concorrer à eleição de outubro para a Presidência da República. Em seu lugar, a exposição coube ao secretário de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida.

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