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Gilmar Mendes estima mais de 100 candidatos 'sub judice'

Gilmar Mendes, ministro do STF e presidente do TSE, estima em cem o número de candidaturas ainda sob investigação e que podem ser impugnadas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes visita a Escola Municipal Avertano Rocha onde acompanha o início da votação na cidade  (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes visita a Escola Municipal Avertano Rocha onde acompanha o início da votação na cidade (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 30 de outubro de 2016 às 14h27.

Última atualização em 30 de outubro de 2016 às 14h36.

São Paulo - Segundo o ministro do STF e presidente do TSE Gilmar Mendes, há cerca de 100 candidatos "sub judice" em todo o país e, assim, as suas candidaturas ainda serão julgadas e podem ser impugnadas pela Justiça Eleitoral.

Gilmar Mendes estimou o número durante coletiva de imprensa na manhã desse domingo (30), na sede do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro). 

Esses mais de 100 casos se referem tanto a políticos já eleitos no primeiro turno quanto a políticos que ainda concorrem no segundo turno das eleições municipais de 2016.

"Há um número razoável [sub judice]. Mais de 100, certamente", disse o ministro. 

Mendes sugeriu que, para as próximas eleições, a criação de uma fase "pré-registro" ajudaria o processo eleitoral. Assim, nessa fase, já ocorreriam os julgamentos das candidaturas e, se fosse o caso, as impugnações.

Em 2016, a Justiça Eleitoral teve apenas 45 dias para julgar todos os registros das candidaturas. Em outras eleições, o prazo era o dobro.

Já em entrevista à EXAME.com, Gilmar Mendes afirmou ter incertezas sobre a necessidade de manter o ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preso neste momento.

 

 

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