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Gilmar Mendes concede prisão domiciliar a acusado de operar QG da propina no Rio

A decisão do ministro, publicada nesta sexta-feira, 26, determina que o empresário use tornozeleira eletrônica

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de fevereiro de 2021 às 14h27.

Última atualização em 2 de março de 2021 às 19h22.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar o empresário Rafael Ferreira Alves, preso em dezembro do ano passado na operação que teve como alvo o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella. 

Na decisão divulgada hoje (27), o ministro substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

No dia 12 de fevereiro, Gilmar Mendes autorizou Crivella a deixar a prisão domiciliar. Com a decisão, o ex-prefeito não precisa mais permanecer em casa, mas deverá cumprir medidas cautelares como comparecimento periódico à Justiça, proibição de sair do país, de manter contato com outros investigados, além de entregar o passaporte à justiça.

No ano passado, o ex-prefeito foi preso em ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil, como desdobramento da Operação Hades, que apura suposta corrupção na prefeitura da cidade e tem como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy.

Na ocasião, a defesa de Crivella declarou que a decisão do ministro foi acertada, “na medida em que as gravosas restrições cautelares eram desnecessárias".

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