Carlos Ghosn: ex-presidente da Nissan foi solto após pagamento de US$ 8,9 milhões
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2019 às 07h08.
Última atualização em 6 de março de 2019 às 07h27.
O ex-presidente da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, deixou nesta quarta-feira a prisão após pagamento de fiança, e agora ficará em liberdade enquanto aguarda o julgamento que segue no Japão por supostas irregularidades financeiras. Ghosn, que tinha sido preso em Tóquio no dia 19 de novembro do ano passado, saiu de um centro de detenção localizado no bairro de Kozuge às 16h32 (horário local, 4h32 de Brasília), segundo imagens divulgadas pela televisão japonesa. Após 107 dias presos, Ghosn vai aguardar em liberdade o julgamento ainda sem data marcada. Também ex-presidente da Renault e da Mitsubishi, o empresário deverá cumprir uma série de condições fixadas pela Justiça japonesa para conceder-lhe a liberdade sob o pagamento de fiança, entre elas a proibição de deixar o país ou utilizar a internet.
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ABInBev tenta se distanciar da Heinz
O CEO da Anheuser-Busch InBev, Carlos Brito, disse em entrevista na sede da cervejaria, na Bélgica, que sua empresa não vai repetir o roteiro de crise da fabricante de alimentos Kraft Heinz. As duas empresas compartilham membros da diretoria e implementam o mesmo mantra de corte de custos defendido pela firma de private equity 3G Capital. E a dona da Budweiser já havia alarmado os acionistas quando reduziu seu dividendo, em outubro. Brito disse que, apesar de ser fiscalmente prudente, está disposto a investir no crescimento. Em seus resultados, a AB InBev adicionou ao panorama uma linha que sugere que a companhia está se distanciando da abordagem da Kraft Heinz em relação aos resultados. Em vez de simplesmente cortar as despesas gerais e elevar os preços para aumentar o lucro, a empresa planeja ampliar os gastos de marketing para tentar vender mais cerveja.
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Com a expectativa de ter um resto de semana esvaziado por causa do carnaval, somente na semana que vem o Senado deve retomar o revezamento de ministros nas comissões permanentes. As duas presenças mais esperadas são as dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça), mas além deles deverão comparecer mais sete ministros. Guedes já tem data marcada para ir ao Senado: no dia 12 de março ele estará na Comissão de Assuntos Econômicos para debater o endividamento dos estados. Na mesma semana, ainda sem dia definido, Guedes também é aguardado em uma sessão temática no Plenário da Casa para debater a reforma da Previdência e o Pacto Federativo. Moro, convidado por duas comissões – a de Direitos Humanos (CDH) e a de Constituição e Justiça (CCJ) – deve ser ouvido em uma sessão conjunta desses colegiados, mas a data ainda está sendo negociada.
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O embaixador Paulo Roberto de Almeida, que foi exonerado a pedido do chanceler Ernesto Araújo do cargo de presidente do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (Ipri), na última segunda-feira, disse que os militares no alto escalão do governo estariam incomodados com as posturas de Araújo. De acordo com o embaixador, que concedeu na noite desta segunda-feira uma entrevista ao Estado de S. Paulo, os militares teriam adotado um “cordão sanitário” no entorno do chanceler, pois vários dos anúncios feitos por Araújo sobre a política externa brasileira tiveram de ser negados.
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Pela segunda vez no mundo, um paciente viu diminuir sua carga de vírus HIV-1, causador da aids, e é provável que tenha sido curado, anunciaram, nesta terça-feira (5), os pesquisadores. Dez anos após o primeiro caso confirmado de uma pessoa infectada que se livrou da doença, um homem conhecido apenas como “o paciente de Londres” não mostrou sinais do vírus por quase 19 meses após passar por um transplante de medula óssea e tratamento, informaram os pesquisadoresna revista Nature.
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Donald Trump atacou duramente os seus adversários democratas, nesta terça-feira (5), os quais acusou do “maior abuso de poder da história” dos Estados Unidos, depois que foram lançadas investigações parlamentares que ameaçam obstaculizar os dois últimos anos do mandato do presidente americano. “Empreendem uma grande cruzada desesperada em busca de um crime, apesar de o verdadeiro crime ser que o que os democratas fazem”, denunciou Trump no Twitter, onde também se chamou de “PRESIDENTE ASSEDIADO”. Os democratas, que retomaram em janeiro a maioria na Câmara de Representantes, têm agora o controle de poderosas comissões e a faculdade de inciar investigações, uma possibilidade que parecem dispostos a aproveitar ao máximo.
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Cada vez mais em destaque no mundo dos negócios, a empresária Kylie Jenner, de 21 anos, é a mais jovem bilionária do mundo, segundo anunciou nesta terça-feira, 5, a revista Forbes. Famosa ao aparecer no reality show Keeping Up with the Kardashians, Kylie lançou sua própria linha de cosméticos, a Kylie Cosmetics, e foi com essa empresa que ela chegou ao ranking. Segundo estimativas da Forbes, a empresa de Kylie vale, pelo menos, US$ 900 milhões, cerca de R$ 3,4 bilhões na cotação atual.