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Gestão Doria reforma programa Leve Leite em São Paulo

Reformulação vai deixar de atender a adolescentes, focar nos mais pobres e gerar economia, de acordo com jornal Folha de S. Paulo

Leite: programa atenderá a crianças fora da rede municipal de educação (Purestock/Thinkstock)

Leite: programa atenderá a crianças fora da rede municipal de educação (Purestock/Thinkstock)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 10h36.

São Paulo – A prefeitura de São Paulo vai reformular o programa Leve Leite, afirma a Folha de S. Paulo. A gestão João Doria (PSDB) vai modificar aspectos como a idade dos beneficiados e público que pode receber o benefício.

A primeira grande mudança, de acordo com a reportagem, é que crianças a partir de sete anos deixarão de receber o produto. Hoje, o Leve Leite atende a alunos da rede municipal de 0 a 14 anos—um total de 916,2 mil beneficiados em 2016.

Se no quesito idade há um corte, por outro lado haverá maior capilaridade do programa. Crianças pobres que não frequentem escolas municipais poderão receber o benefício agora.

A prefeitura afirma que serão 223,2 mil beneficiados que estão estudando em escolas municipais, além de outras 208,4 mil crianças—a previsão é que essas novas crianças sejam integradas em até quatro meses, afirma a Folha. O total de beneficiados ficaria em 431,7 mil crianças.

O jornal afirma que esta é a maior mudança no programa desde sua criação, em 1995, pelo então prefeito Paulo Maluf. O objetivo de Doria é diminuir custos da Secretaria de Educação sem impactar em aspectos da sala de aula em si.

A Folha diz que a previsão da prefeitura é de gastar 150 milhões de reais com a nova faceta do Leve Leite—a previsão de gasto para 2017 era de 330 milhões de reais, gerando uma economia de 180 milhões de reais.

Matriculados na rede municipal receberão 1 kg de leite em pó, em vez dos 2 kg anteriores. Aqueles fora da rede receberão 2 kg de leite em pó—o secretário da Educação Alexandre Schneider defende que são essas crianças, em geral, as mais necessitadas, de acordo com a Folha de S. Paulo.

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