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Geração de energia de eólicas cresce 44% em maio

Usinas eólicas em operação comercial no Brasil geraram 747 MW médios de energia em maio


	Turbinas de energia eólica operam em um campo da Tractebel Energia em Beberibe
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Turbinas de energia eólica operam em um campo da Tractebel Energia em Beberibe (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 21h31.

São Paulo - As usinas eólicas em operação comercial no Brasil geraram 747 MW médios de energia em maio, o que representa uma expansão de 44% em relação ao mesmo período do ano passado.

Levantamento mensal divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aponta que, ao final de maio, eram 131 usinas em operação, uma a mais do que em abril.

Em maio do ano passado, eram 83 as usinas em situação de operação comercial no Brasil.

Com o início das atividades de novas usinas, a capacidade instalada no conjunto de projetos eólicos chegou a 3.331 MW em maio, um salto de 64,3% em relação a maio do ano passado.

Quando considerada a capacidade instalada ao final do ano passado, há um acréscimo de 52,7%.

"Esse crescimento foi motivado, sobretudo, pela entrada de usinas do 2º Leilão de Energia de Reserva (LER) e de usinas com entrega no Ambiente de Contratação Livre (ACL), além do aumento de capacidade em operação comercial de usinas existentes e de novas usinas do 2º Leilão de Fontes Alternativas (LFA) e do 12º Leilão de Energia Nova (LEN)", destacou em nota a CCEE.

O levantamento considera as usinas eólicas cadastradas na CCEE.

A geração de 747 MW médios equivale a um fator de capacidade médio de 22% em maio, o que representa uma queda de quatro pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

Ainda assim, aponta a CCEE, o fator de capacidade registrado nos últimos 12 meses coloca o Brasil em "patamar superior ao de países com maior potencial eólico instalado", casos de China, Alemanha e Espanha, considerando números registrados por esses países nos últimos anos.

Regiões

De acordo com o Boletim das Usinas Eólicas da CCEE, a geração eólica no submercado Nordeste representou 75,7% do total de geração das usinas eólicas no Sistema Interligado Nacional (SIN) em maio.

A participação do submercado Sul foi de 23,9% e no submercado Sudeste, de apenas 0,4%.

O principal Estado é o Rio Grande do Norte, com um total de 40 usinas e geração de 291 MW médios.

Há ainda uma capacidade de mais de 600 MW de usinas contratadas em leilões anteriores mas que estão impedidas de operação devido a restrições nos sistemas de distribuição ou transmissão para conexão ao SIN, destaca a CCEE.

O levantamento de maio mostra que o segundo estado mais importante é o Ceará, com geração média de 146 MW, seguido por Rio Grande do Sul (129 MW médios) e Bahia (102 MW médios).

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