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General deve assumir secretaria de segurança do RJ

AS SETE - Richard Nunes deve ser o escolhido; ele é conhecido por ter comandado por três meses, em 2014, a ocupação do exército na Maré

Braga Netto: interventor escolhe general para comandar a pasta estadual de segurança

Braga Netto: interventor escolhe general para comandar a pasta estadual de segurança

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 06h36.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 07h22.

O primeiro ato estrutural da intervenção federal no Rio de Janeiro foi revelada. Será um militar, indicado pelo general-interventor Walter Braga Netto, o novo secretário de Segurança Pública do estado.

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O general Richard Nunes deve ser escolhido para a pasta, respondendo diretamente a Braga Netto e terá como subordinado mais um militar, o Mauro Sinott Lopes.

O anúncio oficial dos nomes deve acontecer nos próximos dias, talvez já nesta sexta-feira. Nunes é conhecido por ter comandado por três meses, de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015, a ocupação de 2.500 agentes do exército brasileiro no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

Foram 14 meses de atuação das Forças Armadas no local, com saldo de 550 apreensões de drogas, 58 de armas, 3.884 munições e 106 autos de prisões em flagrante.

Dessa vez, o estado de exceção é tamanho que a leva de generais chega um dia depois de a cúpula das Forças Armadas afirmar que estaria “preocupada com a segurança jurídica” das operações no Rio e defender dar caráter militar a todas as missões realizadas com a participação das tropas federais, um subterfúgio para que os casos envolvendo militares não sejam levados à Justiça comum. O próprio interventor disse nesta semana que gostaria de atuar “sem o risco de surgir uma nova Comissão da Verdade” no futuro.

Umas das principais missões da nova equipe é reestruturar as polícias do Rio. Ganharam nesta quinta carta branca para pedir recursos para evitar (ou reparar, para ser mais preciso) o sucateamento das tropas estaduais.

Trata-se de um momento ímpar para o financiamento da estrutura de segurança pública de qualquer estado brasileiro. Ao menos nisso, é certo que o cheque em branco dada pelo governo federal sairá de ótimo legado para o estado.

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