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GDF pode intervir em outras empresas de ônibus

O GDF assumiu, esta manhã, as operações e os controles administrativo e financeiro das empresas Viva Brasília, Rápido Veneza e Rápido Brasília

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz: segundo Agnelo, quase metade dos ônibus das três companhias do Grupo Amaral não está sendo usada. (Antonio Cruz/ABr)

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz: segundo Agnelo, quase metade dos ônibus das três companhias do Grupo Amaral não está sendo usada. (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 14h58.

Brasília – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse que não descarta a hipótese de o governo (GDF) intervir em outras empresas de ônibus além das três pertencentes ao Grupo Amaral, do ex-senador Valmir Amaral.

“Esperamos que não seja preciso. Estamos tratando dessas empresas e esperamos que as outras cumpram suas obrigações. Cabe ao governo assegurar o transporte coletivo. Se de alguma maneira isso for comprometido, o governo não hesitará em tomar providências.”

O GDF assumiu, esta manhã, as operações e os controles administrativo e financeiro das empresas Viva Brasília, Rápido Veneza e Rápido Brasília. O governo alegou que a medida foi necessária para evitar o colapso do sistema de transporte público. Desde as primeiras horas do dia, a operação das linhas está a cargo da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), empresa pública de transportes.

Segundo Agnelo, quase metade dos ônibus das três companhias do Grupo Amaral não está sendo usada. “Quarenta e cinco por cento da frota cadastrada está parada por falta de manutenção e de condições de rodar.”

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório da Silva, há outras empresas de transporte público na mesma situação que a do Grupo Amaral. Segundo o sindicalista, essas empresas descumprem as obrigações contratuais e também a legislação trabalhista.

“Há outras empresas em situação parecida, totalmente sucateadas. Há cooperativas operando com 10%, 20% da capacidade prevista; empresas que não estão cumprindo o contrato com o governo e há ainda o caso de uma grande empresa que também dá sinais de decadência na prestação de serviços, embora ainda em um grau menos acentuado”, completou Silva, destacando que o processo licitatório para a seleção das empresas que vão operar o novo sistema de transporte público coletivo, atualmente em curso, dá ao GDF a oportunidade de resolver os vários problemas, modernizando o setor.

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