Brasil

Gasto com campanha este ano pode chegar a quase R$ 1 bilhão

A campanha mais cara será a de reeleição de Dilma, que estabeleceu como limite de gasto em R$ 298 milhões


	Urna: as campanhas do PT, do PSDB e do PCO foram apresentadas neste sábado
 (Elza Fiúza/ABr)

Urna: as campanhas do PT, do PSDB e do PCO foram apresentadas neste sábado (Elza Fiúza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2014 às 16h46.

Brasília - A corrida presidencial deste ano deverá custar quase R$ 1 bilhão. A campanha mais cara será a de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que estabeleceu como limite de gasto em R$ 298 milhões.

Por sua vez, a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) deve custar R$ 290 milhões. Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de votos, atrás de Dilma e Aécio, Eduardo Campos (PSB) fixou o custo em R$ 150 milhões.

Advogados que representam as campanhas do PT, do PSDB e do PCO apresentaram neste sábado no Tribunal Superior Eleitores (TSE) o registro dos candidatos e as estimativas de gastos.

O prazo para a entrega da documentação se encerra hoje às 19h. A tendência, no entanto, é a disputa ser realizada pelos 10 candidatos que já apresentaram os nomes ao tribunal.

Nas últimas eleições de 2010, o PT estabeleceu inicialmente o gasto de R$ 157 milhões no primeiro turno, valor que foi alterado para R$ 191 milhões com o ingresso de Dilma no segundo turno da disputa.

A campanha do então candidato José Serra (PSDB), na eleição passada, fixou o valor em R$ 180 milhões. O limite de gasto não necessariamente é atingido em todas as campanhas.

Da mesma forma, esses valores podem ser alterados como ocorreu em 2010, no caso da presidente Dilma. Somados os gastos das campanhas do PT e do PSDB aos dos outros nove candidatos presidenciais, o custo chega a R$ 916,7 milhões.

Coligações

Também foram apresentados neste sábado os nomes das coligações do PT e do PSDB. O do PT adotará "Com a Força do Povo" e o PSDB, "Muda Brasil". Em 2010, o PT adotou o lema "Para o Brasil seguir mudando" e o PSDB "O Brasil pode mais".

Em relação às propostas de governo, o PSDB até o momento ainda não disponibilizou o material à imprensa. Por sua vez, o PT deixou de fora temas polêmicos como a regulamentação da mídia, tema defendido nos últimos congressos do PT, além da revisão da anistia.

O coordenador da elaboração do programa, Alessandro Teixeira, informou que foram incluídos temas como desenvolvimento regional, direito das mulheres, da juventude e política industrial. Presente na entrega dos documentos, o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, justificou a ausência de temas polêmicos no programa.

"O que trouxemos é o resultado do que foi dialogado com a coligação, com os partidos e com a presidenta", afirmou. As diretrizes propõem ainda que o Sistema Nacional de Participação Popular seja uma "das medidas que serão tomadas de aprofundamento da democracia".

Confiram os limites de gastos estabelecidos pelos candidatos à presidência da República:

Dilma Rousseff (PT): R$ 298 milhões

Aécio Neves (PSDB): R$ 290 milhões

Eduardo Campos (PSB): R$ 150 milhões

Eduardo Jorge (PV): R$ 90 milhões

Pastor Everaldo (PSC): R$ 50 milhões

Eymael (PSDC): R$ 25 milhões

Levy Fidélix (PRTB): R$ 12 milhões

Luciana Genro (PSOL): R$ 900 mil

Zé Maria (PSTU): R$ 400 mil

Rui Costa Pimenta (PCO): R$ 300 mil

Mauro Iasi (PCB): R$ 100 mil

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilEleiçõesaecio-nevesEleições 2014

Mais de Brasil

Reforma administrativa: veja os principais pontos dos projetos que atingem servidores

Brasil cobra libertação imediata de brasileiros detidos por Israel em flotilha humanitária

Ministro da Saúde recomenda evitar destilados sem 'absoluta certeza' da origem

Intoxicação por metanol: Polícia de SP prende duas mulheres com uísque falsificado em Dobrada (SP)