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Garantia da Lei e da Ordem deve ser encerrada amanhã, diz ministro

A GLO concede aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, concede entrevista durante visita de jornalistas à sede da Abin (Elza Fiuza/Agência Brasil)

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, concede entrevista durante visita de jornalistas à sede da Abin (Elza Fiuza/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de junho de 2018 às 15h03.

Brasília - O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, disse que o governo não prorrogará a autorização para que o Exército atue em Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A GLO foi estabelecida no dia 25 de maio e se encerra amanhã. "Neste momento, não há nenhum elemento que sugira prorrogação da GLO. Decisão é encerrar GLO amanhã", afirmou, após reunião do gabinete de monitoramento do governo.

A GLO concede aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade. De acordo com o general, a avaliação é de que o abastecimento, prejudicado com a greve dos caminhoneiros, está completamente normalizado.

Ele afirmou que o governo acompanha "sem alarme" as notícias que circulam nas mídias sociais de que os caminhoneiros poderão fazer protestos amanhã em Brasília (DF) e outras cidades. "Estamos acompanhando e verificando o tamanho e consequências dessa eventual mobilização convocada para amanhã, mas sem nos preocuparmos no ponto do alarme. Todas as notícias são acompanhadas", disse.

Questionado se o governo acredita que vai haver mobilização, o general disse que a avaliação é de que há um quadro de normalidade que não tende a ser modificado. Etchegoyen disse ainda que o governo não está preocupado com a origem das notícias sobre a mobilização, mas sim se ela vai acontecer, e que não lida com "boatos e imprecisões".

"A internet é um espaço livre em que todos podem entrar, desde modestas dona de casa e trabalhadores. A verdade é que há um movimento na mídia e um acompanhamento nosso, não temos nenhum indício de que isso mude a preocupação do governo", ressaltou.

A reunião do grupo de monitoramento da crise de abastecimento desencadeada pela greve dos caminhoneiros neste domingo durou cerca de 40 minutos. Foi o segundo dia em que a reunião foi feita sem a participação de outros ministros que compõe o grupo, como Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Carlos Marun, da Secretaria de Governo. O presidente Temer também não participou.

Apesar disso, Etchegoyen disse que as notícias de desmobilização do governo não são "exatamente precisas". "Nossas reuniões continuam até que todos os aspectos da questão estejam devidamente sanados e resolvidos. O governo está 24h no ar zelando para que todos os compromissos assumidos sejam cumpridos".

Sobre discussões para reduzir preço da gasolina, ele disse que a questão não foi tratada pelo grupo de acompanhamento da crise. "Essa questão está sendo tratada em outros fóruns, certamente o Ministério de Minas e Energia, a Fazenda.

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