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Gabrielli descarta importação de gasolina no curto prazo

No entanto, o CEO não exclareceu se há previsões para os preços do petróleo no mercado internacional, mesmo com a subida do preço do álcool no Brasil

"A situação está ainda muito instável", disse Gabrielli sobre a oferta de combustível global (José Cruz/Agência Brasil)

"A situação está ainda muito instável", disse Gabrielli sobre a oferta de combustível global (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 11h52.

Rio de Janeiro - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse hoje que não acredita na necessidade de importar gasolina no curto prazo. A afirmação foi feita mesmo com o aumento das vendas do combustível no mercado interno devido ao preço mais alto do etanol na entressafra. "Não acredito que isso seja necessário no momento", disse.

O executivo não quis comentar sobre as perspectivas de preços para o barril de petróleo no mercado internacional, afirmando que ainda não há um patamar definido. "A situação está ainda muito instável", disse. Indagado sobre a perspectiva de redução das captações para o cumprimento do plano de investimentos, por conta da elevação do preço do barril nos últimos meses, Gabrielli refutou: "Ainda não é possível saber se há um novo patamar de preços, e se este patamar vai se estabelecer", disse.

Pouco antes da entrevista à imprensa, durante palestra sobre energia, ele havia dito que os investimentos previstos pela companhia têm como base um patamar de preços do barril na casa dos US$ 80. Com isso, há estimativa de captar no mercado US$ 70 bilhões em cinco anos. "O barril a US$ 80 nos deixa confortáveis para os nossos investimentos", disse, indicando que qualquer valor acima disso reduziria a necessidade de investimentos, caso haja uma média estabelecida de um preço mais alto.

O executivo negou também que haja qualquer perspectiva de elevar o preço do diesel e da gasolina no mercado interno por conta da elevação do preço do barril. "Nós continuamos mantendo a mesma política de não repassar as oscilações. Estamos mantendo esta política há oito anos", disse.

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