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Gabrielli defende Dilma sobre compra de Pasadena

Ex-presidente da estatal considerou como normal as investigações feitas por órgãos como o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal


	Dilma Rousseff: se tivesse todos os dados, disse a petista em nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada
 (AFP/Getty Images)

Dilma Rousseff: se tivesse todos os dados, disse a petista em nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 16h00.

Brasília - O ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, 8, no episódio da compra da refinaria de Pasadena (EUA), adquirida pela estatal em 2006.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no dia 19 de março, a presidente da República justificou em nota oficial que só aprovou a compra de 50% da refinaria americana em 2006, quando era chefe da Casa Civil do governo Lula e comandava o Conselho de Administração da estatal, porque recebeu "informações incompletas" e uma documentação "falha".

Se tivesse todos os dados, disse a petista na nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada.

"O Conselho de Administração discute um negócio como um todo. A presidente não tinha acesso a todas as informações", disse Gabrielli nesta terça-feira após reunião com integrantes da bancada do PT na Câmara.

O ex-presidente da estatal considerou como normal as investigações feitas por órgãos como o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal no episódio da compra da refinaria de Pasadena, que custou US$ 1,3 bilhão.

"As investigações e os processos de sindicâncias são normais na Petrobras", minimizou.

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