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Fux: Assassinato de Marielle é tentativa de calar voz política

O presidente do TSE, Luiz Fux, manifestou seu pesar sobre a morte da vereadora no início da sessão de hoje

Fux lamentou a morte da Marielle Franco na sessão do TSE de hoje (Câmara do Rio/Divulgação)

Fux lamentou a morte da Marielle Franco na sessão do TSE de hoje (Câmara do Rio/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2018 às 13h29.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 13h35.

Brasília e Rio - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, iniciou a sessão plenária desta quinta-feira, 15, com uma manifestação de pesar pela morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros na noite da quarta-feira (14). Em nome dos integrantes da Corte, Fux falou em "tentativa chocante de calar a voz política". A polícia trabalha com a suspeita de execução da vereadora.

"Nós também ficamos de certa forma chocados com essa notícia de que no mundo de hoje se tenta calar a voz política através de uma atitude que demonstra um baixíssimo déficit civilizatório nesse campo", disse o ministro, que começou seu pronunciamento afirmando que o TSE, como tribunal que vela pela "higidez do processo democrático", estava "extremamente consternado" pela morte de Marielle.

Homenagem

A Prefeitura do Rio divulgou na manhã desta Quinta-feira que dará o nome da vereadora Marielle Franco a uma escola em construção no bairro de Guaratiba, na zona oeste. As obras do imóvel devem ser concluídas em quatro meses, segundo declarou o prefeito Marcelo Crivella (PRB) em uma agenda oficial.

"O nome dela será perpetuado numa escola que representa bem as forças que ela na Câmara dos Vereadores exercia em favor do povo, em favor das crianças, dos direitos humanos, das denúncias que ela fazia da violência que sofria a população de baixa renda", declarou Crivella, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura.

 

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