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TSE tem de orientar sobre despesas do avião, diz França

Coordenador financeiro de Marina disse que dificilmente saberá como incluir as despesas do avião de Eduardo Campos em sua prestação de contas


	Visão aérea de estragos provocados por destroços de avião que caiu em Santos, matando o candidato Eduardo Campos
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Visão aérea de estragos provocados por destroços de avião que caiu em Santos, matando o candidato Eduardo Campos (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 19h04.

São Paulo - O coordenador financeiro da campanha de Marina Silva, Márcio França (PSB), disse nesta segunda-feira, 25, que dificilmente a candidata saberá como incluir as despesas do avião de Eduardo Campos em sua prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Ela não vai saber. Duvido que ela saiba. Essa é uma situação inusitada. O TSE vai ter que dar uma orientação, como é que você faz a prestação de contas da pessoa física de uma pessoa que já faleceu", disse, ao chegar para o debate entre os candidatos ao governo no SBT, em São Paulo.

França afirmou ainda que não sabe se o avião que Campos usava foi obtido através de um empréstimo pessoal e se o contrato estaria vinculado ao comitê financeiro do Eduardo ou da campanha de Eduardo. "São dois comitês financeiros."

O pessebista disse acreditar que ainda pode haver um banco por trás da operação, o que poderia garantir as indenizações às vítimas.

"Não entendo nada de avião, mas entendo das coisas menos complexas. Um automóvel, quando a compra é financiada e um banco faz a intermediação, fico devendo para o banco. Tem um banco aí que não apareceu até agora. É esse banco que tem que aparecer", afirmou.

"O proprietário do avião é um banco."

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