Brasil

França: oferta de aviões Rafale para o Brasil é "a melhor"

Os caças da francesa Dassault concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab


	O caça Rafale: segundo o chanceler francês, o avião é o mais avançado no âmbito tecnológico
 (Pierre Verdy/AFP)

O caça Rafale: segundo o chanceler francês, o avião é o mais avançado no âmbito tecnológico (Pierre Verdy/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 13h25.

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, defendeu que a oferta dos 36 caças Rafale, da companhia Dassault, que o país pretende vender ao Brasil em um processo de licitação internacional, "é melhor" do que a das outras duas empresas que também estão na disputa, uma americana e uma suíça.

"Consideramos que é a melhor proposta, em diferentes planos, mas em particular no âmbito tecnológico", indicou o chefe da diplomacia após se reunir em Paris com o ministro de relações exteriores do Brasil, Antonio Patriota.

Os Rafale concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab, mas o processo está suspenso há vários meses por razões orçamentárias.

"A proposta francesa segue vigente, mas a decisão é dos brasileiros", acrescentou Fabius em uma entrevista coletiva na qual qualificou como "excelente" a cooperação entre ambos os países.

Patriota, por sua vez, fechou o tema alegando que por enquanto não há "nenhum elemento adicional" e que a decisão está a cargo da Presidência e o do Ministério da Defesa.

A reunião e o posterior encontro serviram para que ambos os ministros ressaltassem, além disso, a vontade de passar a relação bilateral a uma "fase superior", cooperando nos âmbitos econômicos, culturais, científicos e educativos.

A partir de agora e de maneira intercalada, segundo os dois chanceleres, haverá um encontro anual entre seus respectivos presidentes - François Hollande e Dilma Rousseff, seus ministros da Defesa e conselheiros diplomáticos a fim de estreitar esse vínculo.

"Queremos que os mecanismos já existentes sejam mais dinâmicos", acrescentou Patriota, que decidiu também reativar o trabalho de um grupo econômico e comercial de alto nível.

Durante o encontro, os ministros também conversaram sobre o conflito palestino-israelense e a situação na Síria. Tanto Hollande como Patriota condenaram a repressão à população e destacaram a necessidade de pensar sobre como abordar as consequências desta ação, que reflete no aumento de refugiados em países vizinhos. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAviõesDados de BrasilDiplomaciaEuropaFrançaPaíses ricosTransportesVeículos

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho