Brasil

Fortes: investimentos em habitação superam R$ 250 bi

O ministro das Cidades afirmou que desde o início do PAC até agora, foram investidos mais de R$ 250 bilhões em habitação

Fortes destacou que o presidente Lula havia anunciado a meta sem prazo para cumprimento, "mas o prazo foi estreitando" (AGÊNCIA BRASIL)

Fortes destacou que o presidente Lula havia anunciado a meta sem prazo para cumprimento, "mas o prazo foi estreitando" (AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2010 às 18h16.

Brasília - O ministro das Cidades, Marcio Fortes, afirmou, hoje, que desde o início do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007 até agora, foram investidos mais de R$ 250 bilhões em habitação. Ele ressaltou a contratação de 1,003 milhão de unidades nos moldes do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", anunciada hoje pela presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Coelho.

Fortes destacou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, havia anunciado a meta sem prazo para cumprimento, "mas o prazo foi estreitando". Segundo o ministro das Cidades, o programa foi uma parceria republicana, "sem que nunca perguntássemos a que partido pertencia o governador ou o prefeito". "Estamos chegando não ao fim de uma missão, mas ao meio de uma missão", disse Fortes durante evento em Salvador com a presença do presidente.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Simão, afirmou que programas de governo, como o "Minha Casa, Minha Vida", ajudaram a desenvolver o Brasil e a "colocar a construção num patamar que há muito tempo não estávamos". Ele citou também que mudanças na legislação permitiram a expansão do setor imobiliário.

"Vamos encerrar 2010 com a meta de um milhão de unidades, apesar de ainda faltarem três meses para que sejam completados dois anos do lançamento do programa. O governo acertou ainda ao lançar a segunda etapa do programa, com dois milhões de unidades", disse Simão.

Na Bahia, as contratações do programa somam 65 mil unidades, segundo o governador do estado, Jaques Wagner. "Isso é o dobro da meta do programa para o estado", afirmou há pouco. Parafraseando o presidente Lula, Wagner citou ainda que "nunca antes na história desse País, a Caixa teve uma agência flutuante como vai ser a agência Chico Mendes (agência que vai operar em barco de Coari a Manaus pelo rio Solimões)".

O governado ressaltou ainda o fato de o último ato oficial dos oito anos de governo de Lula ser na Bahia. "Este ato é aqui em Salvador, na primeira capital do Brasil". Dirigindo-se ao presidente disse: "Para mim, isso é um presentaço, presidente. O café na casa de qualquer peão aqui vai estar sempre quente para o senhor e a cerveja lá em casa vai estar sempre geladinha. O senhor refundou essa Nação na autoestima dos brasileiros."

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilImóveisPAC – Programa de Aceleração do Crescimento

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas