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Fortaleza terá tropa federais no 2º turno da eleição

No primeiro turno, a segurança do pleito na capital cearense foi feita pelas forças policiais locais em uma operação considerada tranquila pelo TRE-CE

Eleição: o tribunal decidiu solicitar tropas federais por causa de problemas pontuais envolvendo policiais militares (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eleição: o tribunal decidiu solicitar tropas federais por causa de problemas pontuais envolvendo policiais militares (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 21h43.

Tropas federais vão reforçar o segundo turno das eleições municipais em Fortaleza, no próximo dia 30. O envio dos agentes foi autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).

No primeiro turno, a segurança do pleito na capital cearense foi feita pelas forças policiais locais em uma operação considerada tranquila pelo TRE-CE.

No entanto, o tribunal decidiu solicitar tropas federais por causa de problemas pontuais envolvendo policiais militares.

De acordo com relatos dos juízes eleitorais, que justificaram o pedido de reforço, policiais militares provocaram distúrbios em algumas seções.

Em seu voto, a relatora do caso do TSE, ministra Rosa Weber, levou em conta o fato de que um dos candidatos à prefeitura de Fortaleza, o deputado estadual Capitão Wagner (PR), é policial militar reformado.

Segundo o coordenador do Centro de Apoio Eleitoral do Ministério Público do Ceará (MPCE), Emmanuel Girão, houve situações em que policiais entraram nos locais de votação, desrespeitando a distância determinada de 100 metros desses espaços; não acataram ordens de presidentes de seções eleitorais e deram voz de prisão a um servidor da Justiça Eleitoral.

O promotor explica que os casos de perturbações provocados por policiais foram pontuais e ressalta que não há indícios de que as situações façam parte de uma ação coordenada, mas que é necessário evitar novos episódios do tipo.

"Acreditamos que foram atitudes individuais de alguns policiais ou de alguns grupos. Foram coisas pontuais, mas, por questão de prevenção, para que o eleitor possa votar com toda liberdade e tranquilidade, esse pedido foi feito", justificou.

Por meio de sua assessoria, o candidato Capitão Wagner afirmou que a decisão do TSE é positiva e correta.

"Só temos que comemorar a decisão. Acho que, para a lisura do pleito e para que tudo transcorra na normalidade, a decisão mais acertada foi essa."

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