João Pessoa: no dia 5 de outubro, foram registradas 41 ocorrências, 55% relacionadas à boca de urna, e 92 pessoas foram presas (Wikipedia / Pbendito)
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2014 às 07h34.
João Pessoa - Cerca de 4.500 homens das forças estaduais vão reforçar a segurança no segundo turno das eleições na Paraíba. O efetivo será distribuído pelos 223 municípios do estado.
Hoje (24), as tropas começam a monitorar a capital João Pessoa. Na quarta-feira (22), elas chegaram ao sertão do estado e na quinta, desembarcaram nas microrregiões de Brejo e Cariri.
De acordo com o coordenador de Comunicação da Polícia Militar, Major Lucas, a expectativa é um segundo turno tranquilo. No dia 5 de outubro, foram registradas 41 ocorrências, 55% relacionadas à boca de urna, e 92 pessoas foram presas.
“O primeiro turno foi muito tranquilo, esperamos que o segundo seja da mesma forma. Começa com a conscientização das pessoas que devem escolher seus representantes, mas também é preciso entender que todos têm o direito de pensar da forma que quiserem.”
Quatro cidades devem receber tropas federais: Campina Grande, Cajazeirinhas, Pombal e Patos. O Exército não informou quantos homens vão integrar a operação no estado.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a medida pretende garantir o exercício do voto, a ordem pública e o cumprimento das decisões judiciais.
Para o juiz eleitoral de Patos, Ramonilson Gomes, o município pediu à Justiça Eleitoral o envio do efetivo federal para reforçar a segurança. Ele disse ainda que na primeira etapa do pleito houve certa parcialidade por parte dos policiais.
“Ocorreram alguns incidentes, antes e após o primeiro turno, que foram apimentados pelos resultados que afloraram das urnas em disputas apertadas. Desse modo, achamos seguro o reforço das tropas federais. Esses incidentes são relativos a qualquer coisa de passividade quanto ao cumprimento de comandos judiciais”, acrescentou.
Em nota, a Polícia Militar de Patos diz que respeita a decisão da zona eleitoral, mas nega qualquer omissão dos agentes e desconhece parcialidade por parte dos profissionais.