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Forças Armadas vão permanecer no ES por mais 2 semanas

Atualmente, cerca de 3.400 militares estão no Espírito Santo atuando com poder de polícia respaldados pela Garantia da Lei e da Ordem

ES: "Ainda há cerca de 30 por cento dos policiais no Espírito Santo nessa condição de amotinados", disse o ministro da Defesa (Paulo Whitaker/Reuters)

ES: "Ainda há cerca de 30 por cento dos policiais no Espírito Santo nessa condição de amotinados", disse o ministro da Defesa (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 21h36.

Rio de Janeiro - As Forças Armadas vão permanecer no Espírito Santo por pelo menos mais 13 dias a contar a partir da próxima quinta-feira, permanecendo no Estado até depois do Carnaval, informou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta terça-feira.

As tropas militares foram acionadas no início do mês para atuar na segurança pública do Estado depois que mulheres de policiais militares ocuparam a porta de vários batalhões impedindo a saída dos agentes dos quartéis.

O ato, no entanto, vem sendo interpretado como um "motim" dos policiais.

"Ainda há cerca de 30 por cento dos policiais no Espírito Santo nessa condição de amotinados", disse o ministro à Reuters.

A permanência dos policiais nos quartéis gerou uma onda de violência na Grande Vitória e foram registrados diversos crimes como assassinatos, assaltos, saques, ataques a ônibus e outros.

A presença das Forças Armadas diminuiu a sensação de insegurança na região. Atualmente, cerca de 3.400 militares estão no Espírito Santo atuando com poder de polícia respaldados pela Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

No Rio de Janeiro, um ato semelhante foi promovido pelas mulheres dos PMS, mas o movimento enfraqueceu, e as Forças Armadas vão deixar o Estado na quarta-feira.

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