Brasil

Forças Armadas vão deixar Rio uma semana após início de operação

O governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, queria que os militares ficassem no Rio pelo menos até depois do Carnaval

Exército: segundo o ministério da Defesa, a situação no Rio de Janeiro está sob controle (Ricardo Moraes/Reuters)

Exército: segundo o ministério da Defesa, a situação no Rio de Janeiro está sob controle (Ricardo Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 21h39.

Rio de Janeiro  - As Forças Armadas vão deixar o Rio de Janeiro ao final de quarta-feira, cerca de uma semana depois do início da operação que visava dar apoio às forças policiais locais, informou o Ministério da Defesa nesta terça-feira.

O governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, queria que os militares ficassem no Rio pelo menos até depois do Carnaval.

No entanto, segundo o ministério, a situação no Rio de Janeiro está sob controle e há um parecer da procuradoria geral da justiça militar apontando que não haveria necessidade de se aplicar a Garantia da Lei e da Ordem no Estado.

Na semana passada, em meio a protestos de mulheres de policiais na porta de batalhões que afetaram o policiamento no Estado e após a morte de um torcedor do Botafogo em um briga entre torcedores nas imediações do Estádio Nilton Santos, 9 mil militares das Forças Armadas foram designados para participar da operação carioca.

Mas os atos das mulheres dos PMs perdeu força depois do cumprimento de promessas feitas pelo governo estadual, e a votação do projeto de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) teve protestos menos intensos do que se imaginava.

"As Forças Armadas não ficam porque entendeu-se que não há necessidade", disse à Reuters o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

O custo para a operação carioca foi estimado em 26 milhões de reais, segundo o Ministério da Defesa.

Na semana passada, o governo federal estendeu a permanência da Força Nacional de Segurança no Rio até depois do Carnaval. A tropa foi designada para atuar na segurança da Alerj e do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado.

Acompanhe tudo sobre:CarnavalExércitoPolícia MilitarRio de Janeiro

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas